sexta-feira, 19 de julho de 2019

MEDALHA DO MÉRITO GOVERNADOR DINARTE MARIZ


O escritor Fernando Pessoa escreveu: “a memória é a consciência do tempo”. O Tribunal de Contas do Estado seguiu a lição do mestre português, com a instituição da Medalha do Mérito Governador Dinarte Mariz, em 2003, com o objetivo de registrar e reconhecer contribuições marcantes para a sociedade potiguar nos campos político, cultural e científico.
         Instituída em 15 de abril de 2003 pela Resolução 004/2013, e chegando em 2017 à sua 14ª Edição, a Medalha do Mérito Governador Dinarte Mariz tem o “propósito de reverenciar a memória das pessoas que, ao longo de sua existência, ofereceram relevantes contribuição ao desenvolvimento da sociedade, mediante realizações marcantes no campo cultural, político ou técnico-científico”. Desde então o Tribunal de Contas do Estado agraciou 116 pessoas, das mais diversas áreas: religiosos, cientistas, políticos, artistas, etc, até o ano passado. Com os 11 agraciados de 2017, a Medalha do Mérito chegará a 127 pessoas homenageadas.
             A escolha de Dinarte Mariz para nomear a homenagem concedida pelo TCE é automática e necessária: foi o responsável pela criação da Corte. A primeira edição, em 2003, contou com discurso do conselheiro Valério Mesquita, que fez uma saudação à memória de Dinarte. “Minha saudação tem a força de um depoimento sobre um homem que para todos legou uma atitude concreta em favor da verdade: a consciência e o descortínio de criar o Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte. A sua intuição política, a visão administrativa ao dar início à fiscalização contábil dos gastos públicos , colocaram nas mãos do cidadão uma arma preciosa contra o gestor”, disse.
         O primeiro discurso realizado por ocasião da Medalha do Mérito Governador Dinarte Mariz ressaltou também a importância da memória, e a contribuição que a homenagem poderia dar a sociedade potiguar. Como se sabe, na fragmentação do cotidiano nem sempre é possível reconhecer os atores responsáveis pelo progresso. A medalha é uma das iniciativas que visam preencher esse vácuo.
             “O que caracteriza e une, mesmo nesta sala, as medalhas conferidas? É o privilégio de condutores, modelos de vida pelo exercício de uma liderança, atitude legítima no contexto sócio-político do nosso Estado. O Tribunal considerou os valores humanos e a vocação de servir. Inspirou sua decisão em homenagem às personalidades vistas sob a iluminação social, jurídica, administrativa e cultural”, disse. E complementou: “Cada geração concorre, de uma forma ou de outra, para o “modus vivendi” das gerações subsequentes. O Tribunal, ao homenageá-los, quis enaltecer a contribuição que prestaram em favor do aperfeiçoamento das instituições e o bem comum”
FONTE REVISTA TCE RN

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